A nossa condição de filhos de Deus só é possível pelo santo e
perfeito ato de Jesus Cristo na cruz, onde a sua pessoa padeceu
terrivelmente pelos nossos pecados. O Salvador dos pecadores esteve entre os
malditos, mesmo sendo Santo, Santo, Santo. Tudo estava sendo feito para que
homens maus, entregues às suas paixões, indivíduos egoístas, idólatras, mentiroso,
homens mortos em seus delitos e pecados, sem possibilidade de encontrar-se com
Deus por seus próprios méritos pudessem ter a paz com Deus e serem feitos
filhos (Romanos 3: 10, 11, 18; Romanos 1:
18, 25 - 27; Efésios 2: 1).
Se recebemos a vida - o ato de sermos filhos de Deus - isso
só é possível por ter o próprio Deus, Cristo Jesus, morrido em nosso lugar. Todas
as nossas imperfeitas obras foram substituídas pela Justiça de Cristo. Nós
carregamos a filiação somente se crermos nessa obra do Filho. Só teremos a vida
eterna se testemunharmos do Reino de nosso Senhor, reino esse que, todos os
integrantes constituem uma família e, o objetivo de todos é: Glorificar a Deus
e alegrar-se nele para sempre (Breve Catecismo de Westminster, 1).
Se já estamos em
Cristo, o que isso tem representado para nós? Uma vez que ouvimos a voz do
Evangelho entrando profundamente em nosso coração, não devemos ter o mesmo
estado de miserabilidade de antes. Ao sermos regenerados pela obra soberana de
Deus, somos livres para perseverarmos em nos santificarmos para a glória de
Deus. Durante a caminhada da fé vamos cometer alguns erros, no entanto, fica marcada
em nós a postura do arrependimento e aperfeiçoamento. Todo o nosso progresso na
fé em nada deve ser motivo de exaltação do homem, mas, unicamente de Deus
(Salmo 115:1).
A nossa vida deve ser
acompanhada de uma constante adoração ao Eterno Deus. Devemos sempre olhar para
as Sagradas Escrituras, nossa única regra de fé e prática e sermos alimentados.
Se um dia a solidão de uma prisão lhe alcançar, leia ou lembre-se das
Escrituras, cante ao Senhor que tem o seu trono nos céus, no entanto, sempre ao
nosso lado. Quem ou o que merece mais atenção do que o nosso Senhor? Deus que
escolhe os fracos, ricos e pobres, comunicadores e contidos, é o Seu poder que
opera em todos. “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida,
somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15: 19).
Deus nos ajude!
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