Muitas famílias e amigos estarão reunidos em torno da mesa, alguns presentes serão distribuídos, uma criança ansiosa rodeará o seu embrulho, desejosa de abri-lo. Mas há também outra realidade: homens e mulheres acompanhados da solidão: uma garrafa de pinga e estômago vazio. Muitas crianças em abrigos unem os seus lamentos às outras: “talvez no próximo Natal”.
A festa natalina não deve pôr-nos um peso, por outro lado, uma profunda reflexão faz-se necessária: o que é o Natal? A história recente protagonizou o velhinho barbudo como o principal símbolo, o banquete e as bebidas sendo a razão de reunir-se para festejar. Ainda que não haja grandes problemas nesses símbolos, o afastamento do real motivo do Natal superficializará em nós a comemoração dessa data que aponta para um grande evento: Deus vindo até nós, o Emanuel – Deus conosco.
O Natal “marca” o nascimento de Jesus e expressa a ação mais nobre em uma relação, o amor. Cristo morreu e ressuscitou, levando sobre si os nossos pecados. Amando essa mensagem, o Natal é compreendido. Entendendo esse mistério, nos deleitaremos nessa verdade, enxergaremos esperança e vida, partilharemos o pão, o tempo e a grande mensagem do Natal.
Uma comunidade de fé comprometida com o Senhor do Natal é um povo que o honra e olha para o próximo. São discípulos que louvam o Salvador, proclamam-no e acolhem o necessitado. Entendendo o Natal teremos uma sociedade que descansa na esperança. Oremos para que o real significado do Natal transforme muitas vidas.
Feliz Natal
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