sábado, 24 de dezembro de 2011

O homem por si mesmo é fraco.


Não temos poder ou força para resistir. A confiança no próprio homem é uma das nossas grandes fraquezas; foi assim com Pedro - ele que disse poder fazer qualquer coisa que quisesse, não conseguiu fazer nada do pretendido. E, o que é pior, esse tipo de fraqueza habita em nós: uma fraqueza que tem origem na deslealdade, uma fraqueza que se levanta daquela tentação inerente a nós mesmos. Se um castelo ou fortaleza nunca for forte ou bem fortificado, e se houver uma parte falsa em seu interior, pronta para trai-lo em cada oportunidade, não há como impedir o inimigo. Há traidores em nosso coração, prontos para tomar partido, envolver-se e favorecer a toda tentação, a fim de acabar totalmente com o nosso coração, sim, para instigar e subordinar a tentações a fim de que façam a sua obra - como traidores que incitam um inimigo... Há cobiças secretas que ficam a espreita em vossos corações, as quais agora não causam agitação, mas logo que uma tentação vos sobrevier, ela crescerá, tumultuará, clamará, se inquietará e nunca se entregará até que sejam aniquiladas ou satisfeitas. John Owen (1616-1683)

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