A sociedade em que vivemos apresenta um modelo de pessoa encapada de sabedoria e sucesso profissional, mas por dentro, composta de insegurança e infelicidades. Sempre esperam mais de você, mais compreensão, mais sorriso, dedicação no trabalho e mais amor.
Percebo que muitos querem uma pessoa perfeita, aquela que vai suprir tudo aquilo que falta em si mesmo no dia a dia. Olhamos a nossa volta e vemos pessoas, ou seja, personalidades diferentes. Lares com problemas, da qual não podemos imaginar. Lutas interiores que a pessoa mais próxima talvez não saiba.
Super, Mega, Hiper classificações são dadas a pessoas que se “destacam”, seja por um emprego, esporte ou pelo domínio das palavras. Quantos valores agregam a coisas superficiais e, sem perceber rejeitam o simples e belo.
Olhando para as grandes construções como os edifícios de uma cidade imponente ou na beleza de iates luxuosos, sabemos que não foi uma pessoa sem domínio de engenharia civil que iniciou o belo edifício, ou que um engenheiro náutico projetou o iate de um milionário. Procuramos conhecer no congresso de engenharia o mestre de obras ou na feira náutica o resinador?
O seu pai e sua mãe são frequentemente citados em conversas, seja com um amigo antigo, ou com quem acabastes de conhecer, dizem: “Puxou o pai, não, puxou a mãe”, tentam de alguma forma anexar o fracasso ou a vitória dos filhos à vida dos pais. Mas quando se lembram do Criador, quando declaram a Deus toda honra e glória por termos tido a oportunidade de sermos o que somos? Quando sairão dos palcos do humanismo secular e olharão para os detalhes da vida? Porque estamos aqui?!
Quem tem o direito de ser exaltado senão o engenheiro do edifício no mundo dos homens? Perdemos horas de nossas vidas valorizando as coisas passageiras e esquecendo-se das eternas. Recebemos com alegria as condecorações dos homens, títulos e honras, mas sequer nos alegramos em ser filho do Altíssimo. Não valorizamos a morte do seu Filho. Não o adoramos em espírito e em verdade, e sim, cumprimos ritos.
“Onde estava tu quando lançava os fundamentos da terra? Conta-me, se tens entendimento” (Jó 38:4) – Mesmo que rejeite a Deus como Senhor, Ele jamais terá seu trono ocupado por outro, sendo assim, um dia todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor.
Não se baseie no “sucesso profissional” para definir o quanto é abençoado. Não se ache maldito por não ter “sucesso profissional” – “...mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e os ladrões não invadem nem roubam...” (Mateus 6:20)
GRAÇA E PAZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nome:
E-mail: