
Leitura: Mateus 6: 9-13
A primeira parte da oração afirma categoricamente a quem devemos orar: " Pai nosso que estás nos céus". Percebam que é o próprio Cristo quem exclui toda a possibilidade de orarmos aos santos, anjos ou homens.
A segunda parte consiste em uma petição concernente ao nome de Deus : " Santificado seja o teu nome". Conhecer a Deus é ter a revelação dos seus atributos: Deus é Santo, Poderoso, Majestoso, Verdadeiro, Soberano, Eterno... ao conhecer os seus atributos devemos exaltar o Senhor, declarar quem Ele é, ou seja, Ele é Santo, Santo, Santo!
Em terceiro lugar temos uma petição acerca do reino de Deus: "venha o teu reino". Podemos entender ai o reino da graça de Deus, bem como o futuro, ou seja a eternidade. O reino onde Cristo veio estabelecer o seu Senhorio, e o reino onde teremos novos corpos, onde não haverá mais lágrimas.
A quarta observação é concernente a vontade de Deus: "Faça-se a tua vontade, assim na terra como nos céus". Quando desejamos a vontade de Deus e não a nossa, demonstramos amor! Estamos desejando que Ele governe as nossas vidas soberanamente, como ocorre nos céus, nós nunca estivemos la, porém, sabemos que todos se curvam perante o Deus Vivo.
A quinta parte é referente as nossas necessidades diárias: "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje". Jesus mostra a necessidade de sermos dependentes de Deus, expressando isso na oração, afirmando que o suprimento vem de Deus.
Em sexto lugar veremos a petição a respeito dos nossos pecados: "Perdoa-nos as nossas dívidas". Precisamos ter o hábito contínuo de arrependimento junto ao trono da graça. Não há espaço para auto-justificação, mas em Deus temos o perdão dos nossos pecados, por meio de Cristo Jesus.
O sétimo ponto a ser ressaltado fala dos nossos sentimentos para com o próximo: "as nossas dívidas, assim como também temos perdoado aos nossos devedores". Não devemos esperar ser perdoados por Deus se não perdoamos, pois a nossa oração sem amor, não vale de nada!
A oitava parte é uma petição a respeito de nossas fraquezas: "não nos deixes cair em tentação". Devemos rogar ao Pai, aquele que tem todo poder para impedir-nos de sermos vencidos pelas nossas fraquezas, antes, nos dê condições de vencermos toda fraqueza com a graça de Deus.
A nona e penúltima parte é uma petição acerca dos perigos que nos ameaçam: "Livra-nos do mal". Deus é o nosso protetor e único capaz de nos livrar todos os dias dos acidentes, enfermidades e livra-nos soberanamente de satanás.
Por último, a décima parte é uma atribuição de louvor: "Teu é o reino, o poder e a glória". Tudo pertence a Ele que tem todo poder e é digno de toda glória e louvor.Nos regozijamos nele, em quem temos a salvação. Ele é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Soli Deo Gloria
Bibliografia: J.C Ryle, Meditações no Evangelho de Mateus, Ed Fiel, pg 38, 39, 40, 41.
Bibliografia: J.C Ryle, Meditações no Evangelho de Mateus, Ed Fiel, pg 38, 39, 40, 41.
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