sexta-feira, 25 de abril de 2014

SOBRE O PAI NOSSO




 Segundo o antigo teólogo e bispo anglicano - J. C. Ryle - a chamada oração do "Pai nosso" consiste em 10 partes ou sentenças. Essa linda oração deveria ser estudada profundamente por todos na igreja. Embora haja essa necessidade, não venho através desse singelo artigo esgotar o assunto, mas, apresentar resumidamente os 10 pontos da belíssima oração que Jesus nos ensinou e, quem sabe te ajude na organização do seu estudo. Boa leitura!

Leitura: Mateus 6: 9-13

 A primeira parte da oração afirma categoricamente a quem devemos orar: " Pai nosso que estás nos céus". Percebam que é o próprio Cristo quem exclui toda a possibilidade de orarmos aos santos, anjos ou homens.

 A segunda parte consiste em uma petição concernente ao nome de Deus : " Santificado seja o teu nome". Conhecer a Deus é ter a revelação dos seus atributos: Deus é Santo, Poderoso, Majestoso, Verdadeiro, Soberano, Eterno... ao conhecer os seus atributos devemos exaltar o Senhor, declarar quem Ele é, ou seja, Ele é Santo, Santo, Santo!

 Em terceiro lugar temos uma petição acerca do reino de Deus: "venha o teu reino". Podemos entender ai o reino da graça de Deus, bem como o futuro, ou seja a eternidade. O reino onde Cristo veio estabelecer o seu Senhorio, e o reino onde teremos novos corpos, onde não haverá mais lágrimas.

 A quarta observação é concernente a vontade de Deus: "Faça-se a tua vontade, assim na terra como nos céus". Quando desejamos a vontade de Deus e não a nossa, demonstramos amor! Estamos desejando que Ele governe as nossas vidas soberanamente, como ocorre nos céus, nós nunca estivemos la, porém, sabemos que todos se curvam perante o Deus Vivo.

 A quinta parte é referente as nossas necessidades diárias: "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje". Jesus mostra a necessidade de sermos dependentes de Deus, expressando isso na oração, afirmando que o suprimento vem de Deus.

 Em sexto lugar veremos a petição a respeito dos nossos pecados: "Perdoa-nos as nossas dívidas". Precisamos ter o hábito contínuo de arrependimento junto ao trono da graça. Não há espaço para auto-justificação, mas em Deus temos o perdão dos nossos pecados, por meio de Cristo Jesus.

 O sétimo ponto a ser ressaltado fala dos nossos sentimentos para com o próximo: "as nossas dívidas, assim como também temos perdoado aos nossos devedores". Não devemos esperar ser perdoados por Deus se não perdoamos, pois a nossa oração sem amor, não vale de nada!

 A oitava parte é uma petição a respeito de nossas fraquezas: "não nos deixes cair em tentação". Devemos rogar ao Pai, aquele que tem todo poder para impedir-nos de sermos vencidos pelas nossas fraquezas, antes, nos dê condições de vencermos toda fraqueza com a graça de Deus.

 A nona e penúltima parte é uma petição acerca dos perigos que nos ameaçam: "Livra-nos do mal". Deus é o nosso protetor e único capaz de nos livrar todos os dias dos acidentes, enfermidades e livra-nos soberanamente de satanás.

 Por último, a décima parte é uma atribuição de louvor: "Teu é o reino, o poder e a glória". Tudo pertence a Ele que tem todo poder e é digno de toda glória e louvor.Nos regozijamos nele, em quem temos a salvação. Ele é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Soli Deo Gloria

Bibliografia: J.C Ryle, Meditações no Evangelho de Mateus, Ed Fiel, pg 38, 39, 40, 41. 





















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